quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Mineração


O início da colonização pode ter sido datado com a procura de metais preciosos. Foram criadas as “entradas” que eram diversas expedições sertanistas oficiais que vinham basicamente de alguns Estados do Nordeste e do Espírito Santo que adentraram o território brasileiro com o tal intuito de encontrá-los. Os paulistas eram os principais exploradores, Fernão Dias Paes foi quem realmente acabou iniciando futuras descobertas nesse rumo, em 1681 ele acreditou ter encontrado esmeraldas no norte de Minas Gerais, porém, eram turmalinas.
Há quem acredite que quem tenha começado a extração dos metais com a descoberta do ouro fosse, Antônio Rodrigues Arzão em 1693, apesar da jornada pelo ouro se iniciar somente em 1698 em Ouro Preto com Antônio Dias de Oliveira.
Em vários pontos do Brasil haviam pessoas aventureiras em busca de enriquecer logo. Durante sessenta anos, em média 10 mil pessoas vinham de Portugal por ano nesse mesmo propósito. Com isso, os preços das coisas aumentaram na região das minas em 1697-1698 e 1700 e 1701, justamente pelo aumento demasiado da população.
Na região das minas a população era bastante heterogênea, haviam os paulistas e os forasteiros que foram denominados de emboabas pelos paulistas que os chamavam assim porque em tupi tem o significado de “pássaros de pés emplumados” por eles usarem botas. Eles por estarem buscando as minas criaram uma rivalidade, pois, quem as descobrisse seria dono delas. Essa rivalidade acabou gerando a guerra dos emboabas que acabaram “expulsando” os paulistas de Minas, estes adentraram Goiás e Mato Grosso onde encontraram jazidas.
Havia dois tipos de empresas mineradoras, a lavra que tinha uma maior importância e utilizava do trabalho escravo e a faiscação que seria como o restante da mineração da lavra que ficara com os pequenos mineradores.
No Brasil havia o predomínio do ouro de aluvião que era extraído do fundo de rios, ao contrário das minas de prata do Peru e do México que eram de profundas escavações.

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